terça-feira, outubro 26, 2010


Brevidades

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Apesar da pretensão em agradar ao ser lida, conquistando assim o paladar literário dos que porventura terão curiosidade em saber o que tenho a dizer, em momento algum escolhi o meio mais fácil, a palavra mais difícil, ou  permiti a mim que passasse por cima do que acredito ser a maneira correta de agir-pensar-escrever-refletir.
Vim de outros blogs, de outros mundos, de outras histórias contadas em verso e prosa; vim do fim, vim de terras distantes, porém, bem próximas, tão próximas que talvez você saiba de onde eu vim.
Há muitas de mim, todas insuficientes, por isso, precisei morrer e ressurgir, aqui.

Pensei em desistir, mas abandonar a escrita seria morrer de vez dentro de mim; se escrevo é porque preciso, está além, aquém de mim. Me motiva a sentir, me inspira a viver, me sugere caminhos, aguça meus instintos, leva minha alma a outras dimensões, insufla meu bem-estar, me faz companhia na solidão, ilumina quando falta luz no coração.
Sobre mim, sobre meu pierrot ou o tal Arlequim, sobre a vida: tudo aqui.
Serei eu a Colombina, personagem caracterizada como linda, inteligente, e indecisa.