Cheguei aos nove meses por vocação e para o meu amor sobrevivi heroicamente como um gladiador no campo de batalha. Á medida que nos conhecíamos eu desejava mais o amor que me causava ondas simbolicas e acreditava mais na existência pura dos sentimentos incondicionais.
Chegar aos nove meses foi como ir ao baile de condecoração depois da guerra, sentar na primeira fila pra ver o amor receber os méritos e dançar com ele Omara Portuondo. Numa composição terna e gigante pela própria natureza cresceu em mim o mais belo sentimento, a mais delicada prova de amor, o mais genuíno instinto do termo voar.
Chegar aos nove meses foi como completar um dia de vida e imaginar que essa vida se multiplicará por dias a fio.
Chegar aos nove meses foi como desembrulhar nove presentes e um superar o outro, ao final chegar à conclusão de que todos foram imprescindíveis e faltar palavras de tanta satisfação.
Chegar aos nove meses foi como um sonho de menina.
Com meu coração a salvo, e condenado a morrer de bom amor
na agonia feliz de qualquer dia depois dos meus cem anos.
G.G.M.
na agonia feliz de qualquer dia depois dos meus cem anos.
G.G.M.
2 convidados:
Lindo! Simplesmente.
Tempo é permissão. É tudo seu. E isso é você toda.
Sinto saudade.
Beijo.
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